Já pensou em calcular as informações do seu projeto com apenas alguns cliques, sem perder tempo e ainda tendo todas as informações do memorial de cálculo?

Esse projeto, confesso que já pensei em muitas maneiras de executar e disponibilizar, mas como não sou programador de fato, fiquei apenas nas planilhas automáticas que eu fazia no Excel (hahahaha).

Mas o “ARQBOX: Calculadora de Arquitetura”, faz tudo isso de forma simples e objetiva, leve e o melhor, GRATUITAMENTE. Boas iniciativas devem ser compartilhadas, não é mesmo?

O que é o ARQBOX?

O ARQBOX é uma calculadora de arquitetura desenvolvida em Python, para o sistema operacional Windows, que fornece cálculos úteis para arquitetos e profissionais da construção civil, bem como estudantes. Com sua interface gráfica intuitiva, o ARQBOX permite que o usuário escolha entre diferentes opções de cálculo e obtenha os resultados desejados com facilidade. O projeto teve início em outubro de 2022, e a primeira versão estável 1.0 foi lançada em abril de 2023. É um programa leve, o que facilita o seu uso em computadores com configurações mais simples.

O usuário pode realizar até 12 diferentes cálculos e consultas: taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, taxa de permeabilidade, 3 cálculos de rampa (comprimento, inclinação e altura), 2 cálculos de telhado (inclinação e altura da cumeeira), consulta de tipo de telhado por inclinação e 3 cálculos de escada (altura do espelho, número de pisos e espelhos e altura). Todos os 11 índices que podem ser obtidos apresentam suas respectivas resoluções de cálculos, o que facilita a compreensão de como aquele índice foi construído.

O ARQBOX, tanto em sua versão executável como de desenvolvedor, é distribuído sob a Licença MIT ou seja, permite que o software seja tratado sem restrições para o uso, modificação e distribuição.

A interface gráfica do ARQBOX é simples e intuitiva: há uma janela principal, que contém botões que levam a todas as 12 operações disponíveis.

Janela principal do ARQBOX.

Ao clicar em qualquer um dos botões dos cálculos, uma nova janela é aberta, onde o usuário pode inserir os dados necessários para calcular o índice desejado. Após clicar no botão “Calcular”, o resultado é mostrado logo abaixo, bem como a resolução do cálculo – esta função é particularmente interessante À estudantes de arquitetura, pois pode ajudar no aprendizado dos cálculos.

Exemplo de cálculo no ARQBOX.

Em alguns índices, onde certas variáveis possuem parâmetros normatizados por NBRs (a exemplo de inclinação de rampa, altura de espelho ou tamanho de piso de escada), um alerta é dado caso o usuário tenha utilizado valores abaixo ou acima do que as normas estabelecem, favorecendo tomadas de decisão de revisões de projetos e análises.

Exemplo de mensagem de alerta nos cálculos do ARQBOX.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Nome do Software: ARQBOX: Calculadora de Arquitetura

Versão: 1.0

Lançamento: Abril de 2023

Programação back-end: Python 3.11.0

Interface Gráfica: Tkinter 8.6

Exportador do Executável: cx_Freeze

Desenvolvedor: Alexandre Augusto Bezerra da Cunha Castro

Sistema Operacional: Windows

Tamanho: 12,9 MB (arquivo compactado) | 35,9 MB (pasta descompactada)

Idioma: Português (Brasil)

Obs.: Dependendo da versão do sistema operacional que o usuário possua em seu computador, o programa pode não funcionar corretamente ou deixar de funcionar.

DOWNLOAD & DOCUMENTAÇÃO

O ARQBOX está disponível em duas versões:

• Versão executável: destinada a usuários finais (pessoas que se interessam pela aplicação prática do programa). O software é do tipo plug-and-play, portanto não é necessário realizar nenhum tipo de instalação, apenas clicar no arquivo executável (extensão “.exe”)

• Versão de desenvolvedor: destinada a programadores e/ou pessoas com domínio básico de programação em linguagem python. O código fonte é disponibilizado gratuitamente, e pode ser aberto em qualquer terminal python, PowerShell ou numa IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado), a exemplo do PyCharm e VS Code.

Para baixar a versão executável, clique no botão abaixo e baixe o aqui zipado “arqbox.zip”.

Para acessar a versão de desenvolvedor e o código-fonte, clique aqui:

A documentação do ARQBOX pode ser baixada aqui.

Abaixo, um vídeo de demonstração do ARQBOX.

Tipos de Soquetes

Os soquetes mais comuns são:

E14 ou E27: Utilizados em lâmpadas do modelo par, lâmpadas bulbo, lâmpadas de filamento e lâmpadas vela.

GU10 ou GU5,3: Utilizados em lâmpadas do modelo AR, dicroicas e mini dicroicas.

G5 e G13: Utilizados em lâmpadas tubulares.

G9: Utilizados em lâmpadas halopin.

G45: Utilizados em mini bulbos (bolinha).

R7: Utilizados em lâmpadas palito.

Lâmpadas Bulbo

As lâmpadas bulbo possuem formato semelhante às antigas lâmpadas incandescentes, um clássico da iluminação, utilizadas há décadas em residências e estabelecimentos comerciais. Hoje, os modelos mais comuns e vendidos são as Bulbo LEDs, que mas não possuem filamentos e isso faz com que sejam mais duráveis e são boas opções para quem procura por lâmpadas eficientes, econômicas e de fácil manutenção. Existem ainda, os modelos de bulbo com LED com filamento e essas lâmpadas possuem o corpo em vidro, o que torna o design mais bonito e ideais para iluminação decorativa, sendo que mais se aproxima do efeito das lâmpadas incandescentes.

Também existe no conjunto de lâmpadas bulbos as chamadas mini bulbo, ou lâmpadas bolinhas, que possuem tamanho reduzido. As lâmpadas bolinhas têm versões leitosas e as versões em LED filamento, transparentes.

Assim como as demais opções, as lâmpadas Bulbo também  possuem diferentes temperaturas de cores, e disponibilidade de cores RGB em alguns modelos, além de lâmpadas inteligentes, controladas por inteligência artificial e aplicativos de smartphones.

Onde usar: O formato das lâmpadas bulbo e a variedade de temperaturas de cores fazem com que ela possa ser utilizada em diferentes ambientes. Elas são compatíveis com o soquete E27, e por isso podem ser utilizadas também em diferentes tipos de luminárias. 

As versões reduzidas chamadas mini bulbo, principalmente as leitosas, são opções bastante utilizadas em penteadeiras camarins e espelho de salões de beleza, por exemplo, que deixam a iluminação mais difusa.

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Lâmpadas AR

AR é uma abreviação do termo Aluminium Faceted Reflector, que traduzido significa refletor facetado de alumínio. São boas opções para redes de baixa tensão e não gastam muita energia e os modelos mais comuns são AR70 e AR111, que a exemplos das demais, as diferenças estão no tamanho e na potência, onde a AR70 faz menção aos 7cm de diâmetro e a AR111 faz menção aos seus 11cm de diâmetro.

Ambas possuem versões halógenas, que necessitam de um transformador para o seu uso e as lâmpadas de LED que ganham no quesito eficiência luminosa, entregando mais iluminação com um consumo menor e assim como as outras, essas também possuem opções de diferentes temperaturas de cor.

Onde usar: A principal característica dessas lâmpadas são a precisão do seu facho luminoso, e por isso elas podem ser utilizadas para iluminação de destaques e fins decorativos. Então, se o seu ambiente tiver um pé direito convencional, utilize a lâmpada  AR70. Para alturas maiores, no caso de pé direitos altos ou duplos, invista na AR111. Em todos os casos as lâmpadas AR produzirão fachos precisos e sempre serão ótimas opções para destacar ambientes, texturas, e objetos decorativos em geral.

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Lâmpadas Dicroicas

São revestidas por duas partículas metálicas de quartzo e possuem as bases MR16 (dicroicas) e MR11 (mini-dicroicas) e as diferenças estão no tamanho e potência, além de possuírem diferentes opções de temperaturas de cor, ângulos de abertura diferentes e estão disponíveis nas versões halógena e em LED..

Existem as lâmpadas dicroicas de base MR16, e as lâmpadas mini dicroicas, de base MR11. A diferença entre ambas está no tamanho e na potência.

Onde usar: Ambas podem ser utilizadas para evidenciar elementos decorativos através de uma iluminação focada e direcionada ao objeto, mas as lâmpadas MR11 são ideais para serem utilizadas para evidenciar elementos decorativos e na marcenaria, como os nichos decorativos, por exemplo.

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Lâmpadas PAR

PAR é a abreviação do termo inglês Parabolic Aluminized Reflector, ou Refletor Parabólico de Alumínio e possuem algumas variações, onde quanto maior a numeração, maior o diâmetro e potência, sendo que as mais utilizadas para fins residenciais e comerciais são par 20, par 30 e par 38.

As lâmpadas PAR também possuem diferentes temperaturas de cor, versões halógenas e versões de LED, sendo que as lâmpadas halógenas são compostas por uma lente e um refletor e funcionam por meio da reflexão da luz na parte central do parabólico de alumínio. 

Já nos modelos LED, os refletores não integram mais a estrutura das lâmpadas PAR, então apenas as lentes com as dimensões apropriadas aos modelos permaneceram.

As lâmpadas de modelos PAR possuem transição suave de luz e sombra, e lente que produzem efeito de luz difusa, e isso as torna perfeitas para iluminação geral dos ambientes. 

Onde usar: O modelo dependerá do objetivo.  Em ambientes menores, utilize a PAR 20 para a iluminação geral. Se o ambiente for amplo e necessitar de um pacote maior de luz, utilize a lâmpada PAR 30. Para iluminar ambientes com pé direito alto, utilize a PAR 38 por ter maior diâmetro e potência, fazendo com que a luz chegue em quantidade suficiente à superfície. Além da iluminação geral, dependendo da angulação escolhida é possível também utilizar as lâmpadas PAR 20 para evidenciar elementos decorativos.

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Lâmpadas Tubulares

As lâmpadas tubulares já são utilizadas há bastante tempo, quando as primeiras versões eram as fluorescentes, que embora ainda sejam encontradas no mercado, têm sido substituídas pelas lâmpadas de LED, as chamadas tubo LED, que são bastante eficientes e muito mais econômicas e duráveis.

Assim como as demais, as lâmpadas tubulares, elas possuem algumas opções de temperaturas de cores, e cores RGB (no modelo LED). São comercializadas em soquetes T8, que é o mais comum, e T5, com os tamanhos de 60 e 120cm.

Onde usar: Devido ao alto fluxo luminoso e economia de energia (principalmente nas versões de LED) as lâmpadas tubulares são indicadas para iluminar ambientes amplos, como galpões e grandes salas/salões, escritórios e garagens, comerciais ou residenciais e com diferentes finalidades. O formato comprido permite que a iluminação seja distribuída de forma linear, reduzindo a quantidade de lâmpadas necessárias para iluminar um mesmo espaço. 

As versões RGB são bastante utilizadas na produção de conteúdo, como vídeos para o youtube por exemplo, academias e também muito utilizada para iluminação e composição decorativa de ambientes gamers.

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Lâmpadas Palito

Elas têm esse nome devido a sua espessura fina, o que possibilita versatilidade para serem usadas em diferentes luminárias e possuem versões halógenas e LED e em ambas têm diferentes temperaturas de cores, porém a diferença é que as halógenas são do tipo incandescentes e as LEDs dispensam o uso de driver externo, pois já possuem o driver acoplado internamente.

Onde usar: As lâmpadas palito possuem luz intensa para proporcionar destaque em diferentes contextos e o formato estreito possibilita encaixe em várias luminárias. São lâmpadas que podem ser utilizadas para criar efeitos decorativos e têm  a possibilidade de dimerização (controle de intensidade da luz) em alguns modelos, o que é perfeito para se trabalhar em diferentes cenários e também poderão ser utilizadas em luminárias comuns, em alguns modelos de plafons que necessitem de lâmpadas mais estreitas e também em pendentes com iluminação indireta, pois tem fluxo luminoso maior que as lâmpadas halopin que possuem possuem praticamente as mesmas utilizações.

Também é possível utilizá-las para iluminar áreas externas de ambientes como hotéis, museus, restaurantes e teatros com refletores.

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Lâmpadas Halopin

As lâmpadas halopin também são conhecidas como Bipino. Possuem diferentes temperaturas de cores e alguns modelos que possibilitam a dimerização (controle de intensidade da luz). Existe na versão halógena, porém tem sido substituída pelas versões em LED pela durabilidade e economia no consumo. Apesar de serem pequenas no tamanho, iluminam em alta qualidade, com um excelente efeito luminoso.

Onde usar: Essas lâmpadas são ideais para serem utilizadas no interior das luminárias, podendo ser utilizadas com lustres, pendentes, arandelas, balizadores, luminárias de piso e abajures. As versões em LED das lâmpadas halógenas possuem revestimento em silicone, o que permite o uso em áreas externas.

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Lâmpadas Vela

As lâmpadas vela possuem esse nome justamente por se assemelhar às chamas de uma vela acesa, tendo opções de acabamento leitoso, âmbar e transparente, para fins decorativos.

Onde usar: Esse tipo de lâmpada é bastante utilizada em luminárias, como lustre tradicionais, abajures, arandelas, pendentes, entre outros e transmitem um ar clássico e elegante ao ambiente e podem ser deixadas à mostra. 

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Lâmpadas Filamento

As lâmpadas decorativas são aquelas que dispensam o uso de luminárias porque um toque decorativo para o ambiente. Atualmente, as mais comuns são os filamentos em LED, por questões de durabilidade e principalmente economia no consumo. São ótimas para criar detalhes modernos e sofisticados, além disso, esse tipo de iluminação possibilita uma atmosfera aconchegante ao local devido a sua coloração âmbar. 

Onde usar: Essas lâmpadas possuem diferentes formatos e tamanhos, e podem ser utilizadas em diversos ambientes proporcionando um ar intimista e acolhedor. As lâmpadas de filamento ficam fantásticas em decorações, já que os fios podem ficar expostos na estrutura da lâmpada, sendo possível visualizar a luz a partir de vários formatos, conforme for a disposição dos filamentos. São incríveis para compor estilos industriais, boho e vintage.

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Fitas de LED

A fita de LED é uma fonte de luz fabricada em formato de fita flexível,  e que tem como principal característica iluminar e decorar ao mesmo tempo e por isso são amplamente utilizadas em ambientes que prezam por soluções dinâmicas e naturais, cumprindo o papel de luz complementar em ambientes para decoração com fácil instalação e nas mais diversas cores. São vendidas atualmente em rolos de 5 e 25 metros e nas temperaturas de cor 3000K, 6500K e RGB.

Onde usar:  As fitas podem ser instaladas nos mais diversos ambientes, desde internos, sendo eles ambientes residenciais (como quartos, salas e cozinhas) e ambientes comerciais (como restaurantes e bares), até ambientes externos, como sacadas e fachadas, em tetos, gessos, como iluminação indireta, em banheiros, espelhos, cortinas, bancadas e prateleiras, dando naturalidade e requinte onde estiver.

Como você pôde perceber, existem muitas opções de lâmpadas e cada uma delas proporciona um efeito diferentes em um ambiente, além de possuírem vários usos. Ao escolher uma para especificar em seu projeto ou até mesmo para a iluminar seu ambiente, você precisa escolher de acordo com o objetivo proposto, seja ele decorativo, destaque e outros 

Sendo assim, por exemplo, se quiser iluminar um ambiente de forma geral, aposte em lâmpadas par 20, par 30 ou em modelos bulbo.

Se a intenção for dar destaque, pense nas lâmpadas dicroicas, mini dicroicas, AR70 e AR111.

Para ambientes comerciais amplos, escritórios e garagens, as tubulares são excelentes opções.

E se precisar de uma iluminação decorativa e intimista, invista nas lâmpadas de filamento ou vela.

Caso tenha gostado do conteúdo, compartilhe e indique. Ele pode ajudar muitas outras pessoas assim como ajudou a você.

Bons estudos, um grande abraço e até a próxima!

Fontes: Empório Luz, GLight e DecorLúmem

A NBR-5410 é a norma que estipula as condições adequadas para o funcionamento usual e seguro das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V em tensão alternada e 1500V em tensão contínua. Esta norma é aplicada principalmente em instalações prediais, públicas, comerciais, etc. Para o profissional da área funciona como um guia, sobre o que se deve ou não fazer, ela traz um texto diferenciado explicando e colocando regras em instalações de baixa tensão, e faz grande diferença conhecê-la e acima de tudo aplicá-la. Conhecer a norma e os tópicos nela propostos esclarece muitas das dúvidas dos profissionais da área.

No geral, esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e conservação dos bens. Ou seja, segurança das pessoas e animais que habitam a instalação, funcionamento e conservação dos bens.

Páginas: 217

Formato: PDF

CALCULAR QUANTIDADE DE LUMINÁRIAS POR AMBIENTE

Passo 1: Consultar a NBR para ver a quantidade de lux para cada tipo de ambiente. (Baixe aqui a NBR5413)

Passo 2: Calcular a quantidade de lumens por ambiente. (LUX x ÁREA = LÚMENS)

Passo 3: Escolher o tipo de luminária a ser usada, visitando o site da fabricante para verificar a quantidade de lúmens que ela emite (verificar no catálogo de cada fabricante ou nas especificações da caixa). 

Aqui é preciso definir qual tipo de iluminação é mais adequada ao seu projeto e as necessidades do cliente, bem como o consumo dela. Hoje utilizamos mais as lâmpadas ou painéis de led pelo custo/benefício, mas existem vários tipos de iluminação que podem ser utilizadas.

Outro fator importante na escolha é a função da iluminação. Ela vai ser uma iluminação direta, indireta, semidireta, semi-indireta ou difusa? O que eu quero iluminar? O que eu quero destacar? Cada tipo tem uma função e uma forma de iluminar, conforme mostra a imagem abaixo.

Escolhida a função, é hora de escolher a temperatura da iluminação. 

As lâmpadas na cor amarela, de intensidade 3000k, tem o poder de acalmar e deixar os ambientes ainda mais aconchegantes (ideal para quarto, sala de jantar, sala de TV/Estar e etc). Já a luz branca, chamanda de Branca Fria, como o próprio nome diz, é gélida, nada acolhedor, ideal para locais de trabalho ou onde exijam mais foco, concentração (hospitais, salas de estudo, lojas de eletrônicos, entre outras).

Passo 4: Calcular a quantidade de luminárias por ambiente. (LÚMENS / LÚMENS DA LUMINÁRIA ESCOLHIDA = QUANTIDADE DE LUMINÁRIAS NO AMBIENTE)

Fácil até aqui, não é?

Bom, agora vem a parte que parece mais óbvia, mas que na verdade não é tanto assim. Normalmente, para dividir as luminárias nos ambientes, faríamos uma grade pela planta e distribuiríamos entre os pontos de maneira uniforme. O problema é que dessa forma, alguns cantos acabam ficando mal iluminados e a iluminação não fica tão bem distribuída, em alguns pontos pode ficar em excesso desnecessário e outros em falta.

Então, qual seria a forma correta para distribuir os pontos de luz? Depende do tamanho do ambiente! Mas isso é resolvido com uma fórmula bem simples, que vamos ver agora.

DISTRIBUIR LUMINÁRIAS NO AMBIENTE

Baseado na planta, defina COMPRIMENTO e LARGURA do retângulo do ambiente, pois precisaremos fazer o cálculo em cada um dos lados, caso tenham tamanhos diferentes. Caso seja um quadrado perfeito, o cálculo só é feito uma vez.

Tenha em mente desde já, como quer posicionar mais ou menos as luminárias, faça um rascunho ou já pré-posicione os pontos de iluminação no AutoCAD ou programa que você usa. (não tem problema arredondar a quantidade, por exemplo, no cálculo deu 5,4 e arredondar para 6)

Baseado nesses dados, vamos descobrir a Distância Inicial/Final e a distância entre os pontos de iluminação.

FÓRMULA 1 - DISTÂNCIA ENTRE PONTOS DE LUZ

DP=CT/QP

DP: Distância entre pontos de luz (m)

CT: Comprimento Total da área que quer calcular (m)

QP: Quantidade de pontos de luz

FÓRMULA 2 - DISTÂNCIA INICIAL DOS PONTOS DE LUZ (DA PAREDE)

DI=DP/2

DI: Distância Inicial da Parede (m)

DP: Distância entre pontos de luz (m)

De acordo com o cálculo acima, caso o ambiente seja quadrado (4,00m x 4,00m), basta repetir as distâncias (inicial e entre pontos).

Caso o ambiente seja retangular (C=4,00m x L=3,00), faça o cálculo para o comprimento e também para a largura, pois vão ter distâncias diferentes. 

Agora, basta desenhar a malha de acordo com o resultado do cálculo e posicionar as luminárias.

Fazendo isso, o ambiente ficará bem iluminado, com pontos de luz bem distribuídos no ambiente e bem adaptados a função para o que foi destinado. Sem segredos.

Caso tenha ficado ainda alguma dúvida, o pessoal da GreenEng fez um vídeo super explicativo com o cálculo que certamente vai sanar suas dúvidas.

7 ERROS MAIS COMUNS DO PROJETO LUMINOTÉCNICO

1. Contratação de profissionais não especializados;

2. Aquisição de dispositivos baratos e de baixa qualidade;

3. Não atendimento às Normas Regulamentadoras;

4. Falta de iluminação adequada para o ambiente;

5. Instalação de luminárias e refletores em altura inadequada;

6. Desconsideração da emissão de calor das lâmpadas;

7. Planejamento sem customização.

7 DICAS PARA MELHORAR SEU PROJETO LUMINOTÉCNICO

1. Aproveite ao máximo a luz natural;

2. Decoração e iluminação devem caminhar juntos;

3. Inclua diferentes tipos de lâmpadas em seu projeto de iluminação; 

4. Evite pontos de reflexão direta que podem atrapalhar a visão (para spots, dê preferência aos direcionáveis);

5. Inclua a iluminação indireta em seu projeto de iluminação;

6. Invista em controladores de iluminação (Controladores de intensidade e interruptores wi-fi são uma boa opção. Uso e recomento);

7. Cuidado com a altura na hora de escolher a luminária.

Tantos os erros quanto as dicas, são assuntos para um outro post, mas queria deixar aqui para vocês já terem uma ideia legal de como começar sem errar. E se vocês gostaram do tema e do material, deixem aqui nos comentários sugestões, dúvidas e compartilhem com os amigos também.

Um grande abraço e Até a próxima!

Fontes: Energilux, Casa Mattos, Archtrends Portobello e GreenEng.

A NBR 5413 trata dos níveis de iluminância em interiores — basicamente, a quantidade de luz que atinge e se espalha por determinada área ou superfície.Ela é material fundamental para os profissionais eletricistas e traz importantes referências a serem seguidas nos ambientes de trabalho, dentro do conceito de ergonomia previsto na NR nº 17.

Esta norma traz uma série de critérios acerca da iluminância de interiores, visando garantir o conforto, a saúde e a segurança no ambiente de trabalho, além disso, a NBR 5413 também indica que a busca por economia de energia precisa estar presente no projeto luminotécnico. Suas observações incluem o posicionamento e o tipo de lâmpada utilizada em diferentes locais e situações, a fim de adequar:

• a uniformidade: ou seja, a quantidade de pontos de luz bem distribuída pelo ambiente, de acordo com o perfil da atividade;
• o controle de ofuscamento: que deve seguir o Índice Unificado de Ofuscamento (UGR);
• a mutabilidade e a versatilidade da luz: que se relaciona à capacidade do sistema ajustar a iluminação em diferentes necessidades;
• o índice de reprodução de cor: que interfere diretamente na eficiência na distribuição das lâmpadas;
• a temperatura de cor: que pode ser quente, fria ou neutra e tem impactos na produtividade do colaborador.

Páginas: 13

Formato: PDF